Bela borboleta negra com detalhes brancos com um rosa avermelhado e com uma bela cauda de andorinha.
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Papilionidae
Género: Parides
Espécie: P. ascanius
Nome binomial: Parides ascanius
(Cramer, 1775)
A borboleta-da-restiga ou borboleta-da-praia (Parides ascanius) é uma borboleta da família dos papilionídeos, encontrada somente em algumas restingas paludosas do estado brasileiro do Rio de Janeiro, como em Gargaú, em São Francisco do Itabapoana (fotos).
Tem asas negras e brancas, com característica mancha rubra nas asas posteriores.
Foi a primeira espécie de inseto brasileiro a entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
Foi a primeira espécie de inseto brasileiro a entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
Endêmica do Rio de Janeiro, ela ocorre em pequenas manchas de vegetação brejosa ou pantanosa entre os municípios de Atafona (São João da Barra) e Itaguaí, e tem como única planta hospedeira Aristolochia macroura (Aristolochiaceae), conhecida como jarrinha (foto).
Seu adulto, nectívoro, tem como flor favorita a flor de Lantana camara (Verbanaceae), conhecida como cambará.
Sua lagarta armazena substâncias tóxicas das folhas ou galhos, passando para os adultos, tornando-se impalatável para alguns predadores.
O adulto voa praticamente o ano todo, podendo ter diapausa, na fase de crisálida, durante o inverno.
O hábito monófago da lagarta torna esta espécie ainda mais suscetível à extinção.
Atualmente suas populações se restringem a poucas regiões em áreas ou habitats específicos e sob forte impacto antrópico.
A destruição de áreas de vegetação brejosa ou pantanosa em todo Rio de Janeiro é a principal causa da ameaça a essa espécie.