Mandioca, macaxeira ou aipim, a raiz cultivada pelos índios, que se
transformou em um dos ingredientes mais populares da culinária
brasileira, ainda é beneficiada de forma tradicional em São Francisco de
Itabapoana. Conhecidas também como "casas de farinha", as bolandeiras
fabricam a farinha da mandioca e extraem dela o polvilho e a goma, com a
qual se faz o famoso beiju. Nelas, a técnica rústica e a fabricação
artesanal são fontes de renda de muitas famílias, que vendem a farinha e
seus subprodutos em barracas à beira das estradas de acesso à cidade ou
às praias são-franciscanas.
Há mais de 15 anos, José Antonio Santos Barreto trabalha diariamente na
bolandeira instalada nos fundos da casa onde vive com a família, em
Imburí, distrito de Morro Alegre. "A fabricação da farinha é uma festa,
mas demanda muitas horas diárias de trabalho, sete dias por semana. A
produção não pode parar", ele explica. Utilizando uma técnica
semi-artesanal, ele conta com o auxílio de um motor a diesel para ralar a
mandioca, que é plantada a poucos metros da bolandeira. Mas, o restante
do processo - lavagem, decantação e prensa para desidratar a massa -
continua tradicional. O tacho para a produção da tapioca é aquecido a
lenha e José Antônio conta com dois ajudantes, tanto para a colheita e o
transporte da mandioca como para o cozimento da farinha que se
transforma na deliciosa tapioca.
Endereço: Imburí, distrito de Morro Alegre
Telefone: (22) 9996-3732 (José Antônio)
Fonte: http://mapadecultura.rj.gov.br/
Serviço
Telefone: (22) 9996-3732 (José Antônio)
Fonte: http://mapadecultura.rj.gov.br/
1 Comentários
Olar,grande verdade fiz parte da turma do uellinton,fizemos o trabalho da cadeia alimentar com a grande professora dona tuca,q dom q perfeicao tem meu amigo,aabr
ResponderExcluirOBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO!